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Lista de Exercícios
1.
(UFAM/2006) Com
relação a estrutura econômica do Antigo Egito, é correto afirmar que:
a) Baseava-se na produção agrícola controlada pelo estado e realizada pelas
comunidades aldeãs na forma de tributos, inexistindo a propriedade privada da
terra.
b) Baseava-se no comércio marítimo
de especiarias, azeite e vinho, espraiado pelo mar Mediterrâneo.
c) Baseava-se na produção agrícola
realizada por camponeses e pequenos proprietários livres e voltada para o
comércio exterior.
d) Baseava-se no comércio de trigo e
cevada com a Núbia e a Fenícia.
d) Baseava-se na produção agrícola
realizada por escravos em pequenas estruturas produtivas situadas nas margens
irrigadas do rio Nilo.
2.
(FURG RS/2002) Analise
cada uma das seguintes afirmativas relacionadas ao Antigo Egito e indique se
são verdadeiras (V) ou falsas (F).
(__) Dos tipos de escrita egípcia, a
hieroglífica era a mais primitiva, utilizada pelos sacerdotes; no entanto, no
Antigo Egito os outros tipos de escrita existentes foram o hirático, o demótico
e o etrusco.
(__) Pode-se dizer que a história do Egito
tem início com a sedentarização das populações que viviam às margens do Nilo,
evoluindo para os nomos no IV milênio aC.
(__) Na crença egípcia, a vida poderia durar
eternamente, desde que a alma encontrasse no túmulo o corpo destinado a
servir-lhe de moradia.
(__) Apesar da preocupação com as cheias e
vazantes do Nilo e com a natureza em geral, os egípcios pouco interessaram-se
pelos estudos científicos.
(__) O governo do Egito Antigo era
teocrático, pois o faraó era considerado o filho do deus-sol, Amón-Rá, e
encarnação de Hórus, o deus-falcão.
Quais
são, respectivamente, as afirmativas corretas?
a) F – V – V – F – F
b) V – V – F – V – F
c) V – V – F – F – V
d) V – V – F – F – F
e) F – V – V – F – V
3.
(UFTM MG/2001) Na
Antiguidade Oriental, desenvolveram-se as primeiras civilizações, geralmente às
margens de rios. Os egípcios caracterizaram-se:
a) pelo politeísmo e pela economia
baseada no comércio.
b) pela rígida divisão social e pelo Estado teocrático.
c) pela importância da religião e
pela mobilidade social.
d) pela agricultura e pela fundação
de cidades-Estado.
e) pela descentralização política e
pela escravidão.
4.
(UFPB/2001) Sobre
o Egito antigo, é correto afirmar que:
a) a religião desempenhava um papel
fundamental na cultura egípcia, com o culto ao Deus Shiva da fertilidade da
terra.
b) os egípcios inventaram o
alfabeto, composto de 22 letras consonantais, influenciando o alfabeto grego,
base de várias línguas modernas.
c) as obras literárias baseadas em
princípios morais e religiosos circulavam entre os aristocratas e camponeses.
d) a economia era baseada na agricultura e na criação, atividades vinculadas
a um complexo sistema de irrigação.
e) a arquitetura funerária
representava a religiosidade dos egípcios. As pirâmides eram usadas como túmulo
para toda a população.
5.
(UFRN/2002) A
religião estava presente em todos os aspectos da vida no Antigo Egito. A
medicina, inclusive, era impregnada de elementos mágicos e religiosos.
A relação entre religião e medicina no
Antigo Egito era evidente na medida em que:
a) as práticas médicas estavam
voltadas apenas para o tratamento dos faraós, cuja imagem era associada aos
deuses.
b) as técnicas desenvolvidas na medicina foram estimuladas pela necessidade
de preservar o corpo para a vida após a morte.
c) os médicos, recrutados entre as
mais altas camadas sociais, acumulavam também a função de promover o culto
religioso.
d) os médicos queriam prolongar a
existência terrena, estimulados pelas crenças religiosas que negavam a
imortalidade da alma.
6.
(Mackenzie SP/2005) Na
Antiguidade, a civilização egípcia baseou a sua organização socioeconômica de
acordo com:
a) o modo de produção escravista, no
qual um governo despótico controlava a construção de obras hidráulicas,
utilizando somente o trabalho escravo.
b) o modo de produção servil,
resultante da imensa influência religiosa do faraó, o supremo sacerdote, que
deveria ser adorado e servido por todos os seus súditos.
c) o modo de produção asiático, baseado no Estado despótico onde predominava
a servidão coletiva, na qual o indivíduo trabalhava a terra como membro da
comunidade e servia, dessa maneira, ao Estado.
d) o sistema de servidão coletiva,
sendo os membros da comunidade submetidos aos trabalhos ligados à construção de
sistemas hidráulicos, para a distribuição comunitária da produção agrícola
resultante.
e) o modo de produção escravista,
sendo os povos capturados em guerra transformados em escravos do faraó,
proprietário das terras e cultuado como deus em todo o Egito.
7.
(FURG RS/2005) No
Egito Antigo a maioria da população vivia em condições materiais precárias de
existência. Constituía um grupo privilegiado da sociedade egípcia:
a) os felás.
b) os artesãos.
c) os escravos.
d) os sacerdotes.
e) nenhuma resposta está correta.
8.
(UFMS/2004) A
respeito da sociedade egípcia da Antiguidade Oriental, é correto afirmar que:
a) a formação dos “nomos”, as
reuniões de comunidades de aldeias, ocorreu após a formação do Estado, o qual
emergiu entre 4.000 e 3.000 a.C.
b) o Estado egípcio era uma “Monarquia Despótica”, isto é, uma monarquia em
que o soberano era ao mesmo tempo um governante e um deus.
c) o faraó governava por meio de um
aparelho burocrático bastante simples e eficiente, constituído basicamente por
alguns escribas e soldados.
d) o exército egípcio era pequeno,
não profissionalizado e empregado apenas na defesa do faraó e de sua família.
e) a escravidão coletiva foi o
regime de produção dominante na época.
9.
(UFAC/2002) Os
estudos arqueológicos e históricos desenvolvidos no Egito indicam que, no mundo
antigo, o aspecto mais visível da economia daquele povo consistia em uma
espécie de “estatismo faraônico”. Isso quer dizer que a vida econômica era:
a) integralmente controlada pelos
agricultores.
b) controlada pelo faraó, através de
seus funcionários e sacerdotes, bem como pelos produtores rurais.
c) parcialmente controlada pelos
agricultores.
d) quase integralmente, controlada pelo faraó, através de seus funcionários
e sacerdotes.
e) dirigida e organizada pelo faraó,
em comum acordo com os agricultores.
10.
(UFAC/2003) Em
suas narrativas históricas, Heródoto, observando o cotidiano dos camponeses ou
agricultores egípcios, afirmou que estes aproveitavam a fertilidade propiciada
pelos insumos orgânicos deixados nas áreas alagadas, após as cheias do Nilo,
para espalharem suas sementes de cereais, geralmente enterradas com o auxílio
de bois, carneiros ou porcos, restando-lhes apenas “cruzar os braços” e
aguardar o tempo da colheita. A “ingenuidade” de tal afirmação reside no fato
de que, na prática:
a) O rio Nilo por si só fertilizava
a terra e irrigava as plantações.
b) A estação chuvosa se
responsabilizava pela irrigação dos plantios.
c) Era obrigação do lavrador o trabalho de irrigar as plantações.
d) Os grandes canais de irrigação,
coordenados por engenheiros ligados ao aparelho estatal faraônico, eram os
únicos responsáveis pela irrigação das plantações.
e) O rio Nilo produzia uma argila
especial que propiciava tranquilidade aos lavradores após a semeadura.
11.
(UFC CE/2006) O
nome do rei egípcio Amenófis IV (c. 1377 a.C. – c. 1358 a.C.) está ligado à
reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim
do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as
disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas
motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da
religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo
teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
12.
(UFRN/2006) No
vale do rio Nilo, situado no nordeste da África, formou-se o primeiro Estado
unificado da história, o Egito. Tal Estado se alicerçava:
a) na servidão
coletiva, cabendo à população camponesa pagar impostos sob a forma de produtos
ou trabalhos.
b) na agricultura familiar praticada
em inúmeras aldeias, que exploravam as margens fertilizadas pelas enchentes.
c) na exploração da mão-de-obra de
povos estrangeiros dominados e escravizados em consequência das campanhas
imperialistas dos faraós.
d) na rede comercial que se estendia
ao longo da bacia mediterrânica e era controlada pelo faraó, representante da
classe mercantil.
13.
(UFPEL RS/2006)
“– Há no Egito certas pessoas
encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos, e fazem disso profissão.
[...]
– O terceiro tipo de embalsamamento
destina-se aos mais pobres. Injeta-se no corpo o licor denominado surmaia,
envolve-se o cadáver no natro durante setenta dias, devolvendo-o depois aos
parentes.
– Tratando-se de mulher, e se esta é
bonita ou de destaque, o cadáver só é levado para embalsamamento decorridos
três ou quatro dias após o seu falecimento.
Toma-se essa precaução pelo receio de
que embalsamadores venham a violar o corpo. Conta-se que, por denúncia de um
dos colegas, foi um deles descoberto em flagrante com o cadáver de uma mulher
recém falecida.
– Se
se encontra um cadáver abandonado, seja o morto egípcio ou estrangeiro,
trata-se de alguém atacado por crocodilo ou afogado no rio; a cidade em cujo
território foi o corpo atirado é obrigada a embalsamá-lo, a prepará-lo da
melhor maneira, a sepultá-lo em túmulo sagrado.”
HERÓDOTO
(cerca de 484 a.C. - cerca de 420 a.C.). História. Brasília: UnB, 1985.
O
texto demonstra a prática
a) do desenvolvimento da anatomia,
do ateísmo e da zooerastia.
b) do monoteísmo zoomórfico, do
hedonismo e do igualitarismo social.
c) da estratificação social, da discriminação estética e da repressão à
necrofilia.
d) da ética funerária, da xenofobia
e do politeísmo.
e) do culto aos mortos, da adoração
aos animais e da isonomia nos ritos fúnebres.
14.
(UFPEL RS/2007) Observe
atentamente as colunas a seguir sobre a História do Egito e as relacione:
1ª
Coluna (1) Período Pré-Dinástico (2) Antigo Império (3) Médio Império (4) Novo
Império |
2ª
Coluna (__) expansão territorial com anexação da
Etiópia, Síria e Fenícia. (__) unificação do Alto e do Baixo Egito
efetuada pelo faraó Menés. (__) formação dos nomos. (__) invasão dos hicsos. |
A
ordem que relaciona corretamente a segunda coluna, em relação à primeira, é a
seguinte:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 3, 1, 4, 2.
c) 2, 4, 1, 3.
d) 4, 2, 1, 3.
e) 4, 3, 2, 1.
15.
(URCA CE/2007) “No
Egito, o faraó era considerado filho de Amon-Rá e a encarnação de Hórus. (...)
Seus símbolos eram o cetro e a dupla coroa, marca do Alto e do Baixo Egito.
Tinha várias mulheres, mas só a primeira podia usar o título de rainha.”
(ARRUDA José J. e PILETTI, N. 2003).
Sobre
as relações de poder e a organização política no antigo Estado Egípcio, é
correto afirmar:
a) O aparato burocrático do Estado
encontrava-se à serviço dos camponeses e artesãos, camada inferior da sociedade
egípcia, sendo que deles dependia a autoridade dos faraós.
b) A burguesia urbana, detentora da
atividade mais lucrativa, controlava o faraó e a burocracia do Estado,
incluindo os escribas e os guerreiros.
c) O faraó era adorado como um deus e era ele quem comandava o exército,
distribuía justiça e organizava as atividades econômicas.
d) A burguesia fortalecida com o
intenso comércio com o Sudoeste Asiático, notadamente com os persas, tinha na
figura do faraó a sua principal base de poder.
e) O faraó era controlado pelos
sacerdotes e funcionários, que desfrutavam de grande influência política.
16.
(UECE/2008) “A
estada dos filhos de Israel no Egito durou quatrocentos e trinta anos. No mesmo
dia que findavam os quatrocentos e trinta anos, os exércitos de Iahweh saíram
do país do Egito”.
Sobre
o “exílio” dos hebreus no Egito, assinale o correto.
a) Algumas tribos hebraicas deslocaram-se para a zona do delta do Rio Nilo,
para fugir da grave carestia que assolou a Palestina em meados de 1.700 a.C.
b) O povo hebreu, após inúmeros
combates e disputas, foi derrotado pelos egípcios e conduzido em regime de
escravidão para a terra dos faraós.
c) Os hebreus se organizaram como
mercenários e em atividades comerciais, ocupando as vias das caravanas no
deserto, a serviço do faraó egípcio.
d) Quando os hyksos invadiram o
Egito levaram consigo algumas tribos hebraicas e arregimentaram os homens como
soldados mercenários em seus exércitos.
17.
(UFAM/2008) Situados
na faixa do Crescente Fértil, alguns povos da Antiguidade, como os egípcios,
desenvolveram sociedades complexas com sistemas econômicos próprios, cujas
características pautavam-se:
a) Pela produção de excedentes,
desenvolvimento de longas rotas comerciais para o mercado externo e
transformação dos servos em assalariados do Estado.
b) Pela transformação das populações
aldeãs em servos, fortalecimento do senhorio rural e desenvolvimento do
pastoreio.
c) Pela mobilização de grandes contingentes de trabalhadores, montagem de
sistemas de irrigação, com a construção de barragens, diques e açudes, além do
armazenamento da produção de grãos pelo Estado.
d) Pela consolidação da propriedade
privada da terra, larga utilização do sal como padrão de referência para as
trocas comerciais e exploração dos escravos.
e) Pelo desenvolvimento da pequena
propriedade, onde prevalecia a produção de colonos e pastores livres,
tributados pelo Estado sacerdotal.
18.
(FEI SP/2008) Sobre
a organização social do Antigo Egito, é correto afirmar:
a) a casta superior era formada
pelos agricultores que possuíam as terras em volta do Nilo.
b) a parte mais numerosa da
sociedade era formada por escravos e atingia 50% do total da população.
c) os sacerdotes, a despeito de
numerosos, não tinham papel destacado na sociedade.
d) dentro da aristocracia, formada por sacerdotes, burocratas e nobres,
destacavam-se os escribas, responsáveis pela organização administrativa do
Império.
e) no topo da sociedade
encontrava-se o faraó e sua família e, abaixo deles, não havia distinção
essencial entre os grupos sociais.
19.
(UESPI/2009) As
influências das religiões foram significativas na construção cultural das
sociedades. Nessa perspectiva, nos primeiros séculos da sociedade egípcia:
a) prevaleceu o poder dos sacerdotes
que exerciam os privilégios políticos mais importantes para deflagração dos
conflitos contra os outros impérios.
b) constata-se a
presença de uma arte com marcas das crenças religiosas, preservando a
existência de certas regras na sua criação e execução.
c) manteve-se uma estrutura
religiosa dominada pelos faraós, prevalecendo princípios politeístas com deuses
antropomórficos e vingativos.
d) firmou-se uma religião ética,
relacionada com o poder político, mas interessada em derrubar privilégios e
hierarquias.
e) enalteceu-se a existência de
deuses ambiciosos e com desejos humanos, sem que houvesse também crenças
monoteístas.
20.
(UFC CE/2009) Aos
egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram
habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais;
criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco.
Sobre os egípcios, é correto afirmar também que:
a) foram conhecidos pelas
construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o
Ocidente, devido a sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) deixaram,
além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado
para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do
hierático.
c) praticaram o sacrifício humano
como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se
desenvolveram ser desértico.
d) fizeram uso da escrita
cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e
depois ganhou maior complexidade.
e) usaram as pirâmides para fins
práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.
21.
(UFCG PB/2009) O
Rio Nilo favoreceu a construção da identidade territorial do Egito. Tanto a
agricultura quanto a navegação foram fundamentais para o desenvolvimento
econômico dessa “civilização” antiga.
Sobre
as suas relações com a sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que o Rio
Nilo:
I. Representou um espaço de
instabilidade econômica para o Egito, pois as suas cheias anualmente destruíam
as colheitas e provocavam calamidades econômicas.
II. Favoreceu o desenvolvimento de
técnicas de identificação das estações climáticas, dividindo o ano em três
grandes estações.
III. Permitiu ao povo hebreu fazer as
tendas às suas margens durante os 40 anos de peregrinação pelo deserto.
IV. Contribuiu para garantir a
identidade político-territorial e o domínio simbólico dos faraós.
V. Permitiu as navegações a remo e a
vela, as quais eram aperfeiçoadas continuamente.
Estão
corretas:
a) I e III.
b) II, IV e V.
c) IV e V.
d) III e IV.
e) I, II e V.
22. (UFRN/2010) Com a formação do Estado, no Egito Antigo,
“O
faraó passou a concentrar todos os poderes em suas mãos, sendo cada vez mais
considerado um deus vivo. Boa parte das terras passou a ser controlada por ele,
a quem a população deveria pagar tributos e servir, por meio de trabalho
compulsório. A personificação do Estado na figura do faraó e a sua
identificação com um deus, permite-nos, portanto, falar em uma monarquia
teocrática no Egito Antigo.” VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História
para o ensino médio: história geral e do Brasil: volume único. São Paulo: Scipione,
2001. p. 40.
Muitos
Estados nacionais, no mundo contemporâneo ocidental, orientam-se pelo ideário
laico e liberal-democrático, diferentemente do Estado organizado no antigo
Egito, no qual predominava
a) o caráter autocrático,
fundamentado na Teoria do Direito Divino dos Reis, formulada pelos pensadores
Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
b) a vinculação entre religião e política, que norteou a organização do
antigo Estado, originado com a unidade entre o Alto e o Baixo Egito.
c) o papel desempenhado pelos
sacerdotes na construção de uma proposta política que contemplasse os
interesses dos camponeses.
d) a organização de uma diarquia
teocrática, segundo os princípios propostos por Amenófis IV, quando da
implantação da reforma religiosa.
23.
(UFTM MG/2011) A
irrigação não pode ser vista como a causa do surgimento do Estado centralizado
e da civilização egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras
hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como resultado tardio de um
Estado forte.
(Ciro
F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982.)
A
partir do texto conclui-se que, no Egito Antigo,
a) as cheias do Nilo, irregulares e
responsáveis por inundações que destruíam tudo o que havia nas margens, não
favoreceram o processo de sedentarização.
b) o poder do Faraó era simbólico,
uma vez que o soberano não dispunha de exércitos nem de burocracia para fazer
valer sua vontade.
c) a concentração do poder nas mãos de uma dinastia centralizadora não pode
ser explicada a partir das necessidades agrícolas.
d) dependia-se do comércio externo
para alimentar a população, uma vez que a produção agrícola era muito limitada.
e) o sistema político em vigor
resultava de necessidades impostas pelas características geográficas da região.
24.
(UFTM MG/2011) (...)
um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o
estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica passava pelo faraó e
seus funcionários, ou pelos templos. Estes últimos devem ser considerados parte
integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões, houve atritos entre a
realeza e a hierarquia sacerdotal (...). As atividades produtivas e comerciais,
mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente
controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental.
(Ciro
F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982. Adaptado.)
A
partir do texto, conclui-se que, no antigo Egito,
a) a economia era ineficiente, pois
funcionários corruptos exploravam os camponeses e desviavam os impostos devidos
ao Estado.
b) as constantes disputas entre a
burocracia estatal e os sacerdotes levaram à separação entre o poder político e
religioso, o que comprometeu o poder do faraó.
c) o domínio do poder público sobre
a sociedade inibiu o surgimento de iniciativas privadas, capazes de
racionalizar a produção e evitar o desperdício.
d) a cobrança de impostos
constituía-se na principal atividade do Estado, que não dispunha de exércitos
organizados para enfrentar inimigos externos.
e) a organização da economia garantia ao estado o controle dos excedentes de
produção, que se constituíam em importante fator de poder político.
25.
(UNCISAL AL/2011) No
Egito Antigo, a mumificação do corpo de um morto era uma arte. O corpo passava
por várias fases. Uma delas era a dessecação; para tanto, o cadáver era coberto
com natrão e estendido sobre uma mesa por quarenta dias, onde perdia 75% de seu
peso.
Para
os egípcios, a mumificação relacionava-se à crença de que
a) o corpo que se deteriorasse após
a morte estava condenado à separação do deus Anúbis.
b) os sacerdotes e o faraó somente
abençoavam os corpos que se encontravam conservados.
c) a manutenção do corpo perfeito,
mesmo sem vida, era necessária para a prática diária do culto aos mortos.
d) a vida perpétua era real e os corpos tinham de ser preservados para o seu
reencontro pela alma.
e) o tratamento do corpo do morto
garantiria sua salvação e o encontro com Rá, o deus-sol.
26.
(UECE/2012) Segundo
o historiador grego Heródoto, os egípcios, dentre todos os povos da
Antiguidade, eram os mais religiosos. Efetivamente a vida religiosa que se
desenvolveu no Egito foi extremamente rica e articulada. A característica
fundamental da religiosidade egípcia era o culto
a) a divindades antropoformes.
b) a divindades zoomorfas, cuja divindade principal é Rá.
c) dedicado aos heróis caçadores
representados na forma de animais.
d) dedicado exclusivamente ao deus
Rá, o sol.
27.
(UECE/2013) A
sociedade egípcia estruturava-se em um sistema hierárquico. A pirâmide, imagem
típica da arquitetura do Egito, representa simbolicamente a organização social,
com os escravos na base, seguidos, em ordem crescente, pelos mercadores e
artesãos, militares, burocratas, sacerdotes, culminando com o faraó no topo.
Assinale
a opção que corresponde a uma função (ou a funções) dos escribas nessa
sociedade.
a) Além de dirigir a vida religiosa,
guardar o conhecimento científico.
b) Aconselhar o faraó, por isso
recebiam também o nome de vizir.
c) Organizar e gerir os ofícios públicos, núcleo fundamental da burocracia.
d) Coletar o papiro e decorar as
tumbas reais ou privadas.
28.
(UEPA/2013) No
Antigo Egito, as crenças religiosas estavam na base de manifestações culturais
como a arte, a medicina, a astronomia, a literatura e o próprio governo. Por
isso, deve-se considerar que para além do desenvolvimento das técnicas de
embalsamamento dos corpos, o processo de mumificação indicava:
a) o respeito à memória dos mortos
que tinham seus corpos mumificados com vistas à perpetuação das tradições da
linhagem familiar a que o morto pertencia.
b) a veneração dos mortos como
princípio da religião egípcia que era politeísta e, portanto, concebia em seu
panteão a existência de semideuses.
c) a crença na vida após a morte, pressupondo que o corpo do morto deveria
ser preservado para retorno do espírito que o faria renascer para a nova vida.
d) o ritual de passagem dos mortos
que eram julgados pelos sacerdotes e considerados dignos de terem seus corpos
preservados para o dia da ressurreição dos mortos. e a crença na proteção dos
templos através da presença e exposição pública dos corpos embalsamados dos
antigos faraós e de seus guerreiros.
29.
(UEPA/2014) Os
escribas do Egito antigo ocupavam uma posição subalterna na hierarquia
administrativa governamental frente à aristocracia burocrática. Sua posição
social era inferior em relação aos conselheiros do Faraó, aos chefes da
administração, à nobreza territorial, à elite militar e aos sacerdotes. Mas as
características de seu ofício os afastavam de trabalhos forçados e das
arbitrariedades das elites, que subjugavam e exploravam camponeses livres e
escravos de origem estrangeira. Tal condição privilegiada se explicava:
a) pelas possibilidades de ascensão
social dos escribas que, em função do sucesso de suas carreiras, poderiam
ocupar posições no alto escalão da administração pública.
b) por serem provenientes do meio
social dos felás, camponeses livres, que investiam na formação educacional de
seus filhos mais inclinados ao serviço público.
c) pelo domínio dos escribas dos segredos da escrita demótica e dos
hieróglifos, do cálculo e, por conseguinte, da organização das atividades da
administração pública.
d) pelo domínio exclusivo dos
escribas do idioma escrito, da matemática, da agrimensura e dos processos
administrativos em geral.
e) pela dependência direta de faraós
e altos funcionários reais relativa aos conhecimentos dos escribas, que
formavam uma corporação intelectual dotada de poder político.
30.
(IFGO/2014) Leia
o fragmento a seguir:
“Ó
senhor de todos! Rei de todas as casas. Nas regiões mais distantes, fazes o
Nilo celeste para que desça como chuva e açoite as montanhas, como um mar para
regar os campos e jardins estranhos. Acima de tudo, porém, fazes o Nilo do
Egito que emana do fundo da terra. E assim, com os teus raios, cuidas de nossas
hortas. Nossas colheitas crescem; e crescem por ti. Tu estás em meu coração. Eu
te conheço, sou teu filho, Aquenaton. Tu me revelaste os teus planos e o teu
poder.”
Hino
a Aton. [Adaptado]
O
fragmento acima foi extraído do Hino a Aton, obra do Faraó Aquenaton. Durante o
exercício de seu poder, Aquenaton promoveu a substituição do politeísmo pelo
monoteísmo solar. Essa reforma religiosa apresentou Aton como o Sol, sendo, por
isso, representado pelo disco solar. A respeito desse Faraó egípcio e a
importância do Rio Nilo para essa sociedade, é correto afirmar que
a) embora a sociedade egípcia tenha
se desenvolvido às margens do Rio Nilo, não se pode superdimensionar a sua
importância para a organização dessa civilização da antiguidade oriental.
b) o trecho retirado do Hino a Aton
referência o período do poder do Faraó Aquenaton que não foi apenas uma exceção
do ponto de vista religioso, mas também do ponto de vista político, com a
interrupção do poder despótico.
c) o hino em
questão demonstra o culto ao Sol como deus principal, ao mesmo tempo em que
legitima o poder do Faraó Aquenaton ao apresentá-lo como o eleito, o favorito,
o filho de Aton.
d) a construção de reservatórios de
água, drenagem dos pântanos e de canais de irrigação aperfeiçoaram os métodos
de cultivo no Egito sem, com isto, caracterizar a domesticação do Rio Nilo.
e) entendido pela sociedade egípcia
como vital à sua existência, o aproveitamento das águas restringiu-se à
atividade agrícola e à criação e domesticação de animais, as quais não
avançaram os limites dos leitos do rio Nilo.
31.
(UERN/2012) “Os
camponeses (também chamados de felás) executavam inúmeros trabalhos necessários
â agricultura e à criação de animais. Os principais produtos cultivados eram o
trigo (para fazer o pão), a cevada (para fazer cerveja) e o linho (para fazer
tecido). Também se dedicavam à plantação de legumes, verduras, uva (para fazer
o vinho) e frutas variadas. Criavam animais como bois, asnos, carneiros,
cabras, porcos e, posteriormente, cavalos. Para a maioria da população, a carne
era um alimento de luxo – os mais pobres só a consumiam em ocasiões especiais.
As atividades agropastoris eram complementadas pela pesca (no Nilo, nos
pântanos e nos canais) e, também, pela caça. Os camponeses viviam em aldeias e
eram obrigados a entregar parte da colheita e do rebanho, como forma de
tributo, aos moradores do palácio do faraó e aos sacerdotes dos templos. Nos
períodos em que diminuíam os trabalhos no campo (época das cheias), eram,
muitas vezes, convocados a trabalhar compulsoriamente em obras como, por
exemplo, construção de palácios, templos, pirâmides, etc.” (Cotrim, Gilberto.
História Global – Brasil e Geral. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. p 51)
O Egito foi uma das primeiras
civilizações que existiu, tendo sido responsável pelo desenvolvimento de várias
técnicas, como nas áreas da medicina e da arquitetura, entre outras. A citação
se refere ao modo de vida do camponês egípcio. A partir dela, pode-se afirmar
que
a) a vida do camponês egípcio
demonstra que viviam em uma sociedade nômade.
b) o Egito foi uma civilização sem,
necessariamente, uma hierarquia social.
c) a sociedade egípcia era
extremamente desenvolvida, devido, principalmente, à produção de tecidos que
eram amplamente comercializados.
d) descreve um modo de vida camponês em uma civilização que possui estado
forte e centralizado.
32.
(UFT TO/2014) A
construção das pirâmides do Egito antigo ainda está envolta em mistérios e
curiosidades, sendo fonte de estudos na História, na Engenharia, na Matemática
e na Arte.
O
processo de construção das pirâmides caracteriza-se pela:
a) despreocupação em edificar um
templo duradouro.
b) arquitetura dissociada de funções
de ordem funerária.
c) aplicação de diversos materiais
como a madeira e o estanho.
d) grandiosidade em suas dimensões e em uma estrutura sólida.
e) utilização de tijolos de argila
na edificação de suas paredes internas.
33.
(UESPI/2014) Os
Estados Teocráticos da Mesopotâmia e do Egito evoluíram acumulando
características comuns e peculiaridades culturais. Os egípcios desenvolveram a
prática de embalsamar o corpo humano porque:
a) se opunham ao politeísmo
dominante na época.
b) os seus deuses, sempre prontos
para castigar os pecadores, desencadearam o dilúvio.
c) depois da morte, a alma podia voltar ao corpo mumificado.
d) acreditavam que a preservação do
corpo de um faraó poderia torna-lo mais rico e poderoso que os outros faraós do
Egito.
e) os camponeses constituíam
categoria social inferior.
34.
(ENEM/2009) O
Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do
planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder
esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos
Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O
que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de
forma muito diferente, pois
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para
escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses
monumentos.
b) representava para as populações
do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos
canteiros faraônicos.
c) significava a solução para os
problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas
riquezas, construindo templos.
d) representava a possibilidade de o
faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras
públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
e) significava um peso para a
população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em
crenças e superstições.
35.
(UEPA/2015) O
politeísmo presente na cosmologia religiosa do antigo Egito resultou da
combinação de divindades cultuadas nos vários nomos (comunidades camponesas)
submetidos à autoridade do Faraó desde o Antigo Império. A organização e a
hierarquia do panteão de divindades egípcias foram abaladas ao longo da
sucessão de faraós em função da(s):
a) disputas políticas entre o faraó e a classe sacerdotal, elite
controladora dos templos e da administração burocrática do Império.
b) divergências religiosas entre os
nomos, fator permanente de instabilidade política e religiosa do Império.
c) constantes invasões de povos
estrangeiros no Egito como hicsos e assírios, que impuseram suas crenças
religiosas às populações nativas.
d) disparidade entre a religião dos
nobres, antropomórfica, e as crenças zoomórficas dos camponeses.
e) penetração do monoteísmo hebreu
no Egito, quando do estabelecimento de sua condição de servos do estado no
século XIII a.C.
Gabarito
1. A
2. E
3. B
4. D
5. B
6. C
7. D
8. B
9. D
10. C
11. A
12. A
13. C
14. D
15. C
16. A
17. C
18. D
19. B
20. B
21. B
22. B
23. C
24. E
25. D
26. B
27. C
28. C
29. C
30. C
31. D
32. D
33. C
34. A
35. A
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